Bem, começando do começo, eu nunca nem tinha ouvido falar dessas duas figuras. Pesquisando um pouco mais, descobri que Julio Moraes é um pernambucano de Olinda que lançou nesse ano seu primeiro disco Pra que você me veja e Ylana Queiroga, outra pernambucana que está lançando, também em 2013 seu trabalho homônimo de estreia. A cantora explora mais o lado da interpretação, sendo que todas as faixas de seu álbum são canções de outros artistas, em sua maioria pernambucanos, como Alceu Valença e Nação Zumbi. Já Julio é mais o tipo compositor, começou a produzir seu disco de maneira independente em sua casa e foi incrementando ele com outros instrumentos por meio de amigos.
Nossa, de início, me chamou a atenção pelo título, fiquei pensando no que aquilo significava e resolvi ouvir a música para tentar entender. A música, pelo que pude pesquisar, é composição conjunta dos dois músicos e faz parte do disco de Julio Moraes. Ouvi uma versão somente com a voz dos dois e um violão, infelizmente não encontrei outra versão para comparar, portanto, tudo que sei sobre ela é o que ouvi nessa audição. A princípio o que mais me cativou, como sempre, foi a simplicidade. Mas, creio que o ponto alto dela é a letra e sua pieguice. Hoje mesmo estava conversando com uma amiga
Queria ser só
Queria ser só sua
Queria ser sol
Mas vivo aos pés da lua
Queria ser mais
Só posso ser eu
Tô encontrando tudo que você perdeu
Devia ser nós
Devia nossa jura
Devia de cor
Vestir minha pela nua
Devia ser paz
E não esse breu
Tô entendendo tudo que aconteceu
Longe tudo o que pesa
Quem mandou caber em mim?
Morde ou senão prenda
Teima e não tem fim
A canção tem um clima bem gostoso de ouvir, sem falar das vozes deles que casam perfeitamente. Enfim, é bacana ouvir um pouco do que a cena pernambucana está produzindo, até porque ela sempre foi muito forte e presente da música brasileira. Bem, é isso. Até mais!
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