Este é um gênero que sempre tive contato principalmente por causa de meu pai. Japonês nascido no Paraná, você deve se perguntar, o que essa figura tem a ver com o samba? Haha, por algum tempo, pelo menos eu, indaguei isso. É inevitável fugirmos do samba, em todas as suas formas variadas hoje em dia. Até mesmo a Bossa Nova que veio, há tanto tempo atrás, como um novo gênero acabou encontrando no samba sua raiz primária. Meu pai sempre ouvir os grandes clássicos, aqueles como Zeca Pagodinho, Fundo de Quintal, Demônios da Garoa, etc. Pois bem, o samba que apresento hoje é novo, fresco, desapegado a velhos paradigmas implantados em nossos ouvidos. A batida continua lá, incessantemente, o cavaquinho, a levada. Tudo isso continua, o que muda é aquele tempero "moderninho", elétrico.
Esse som faz parte de uma gama bem grande de músicos que estão surgindo em São Paulo, principalmente na capital. Não há medo de misturar samba, rock, afoxé, entre tantos outros ritmos que fazem parte de nós, juntando uma temática urbana, crua e, muitas vezes, cruel. Bem, provavelmente apresentarei por aqui outros caras que seguem essa mesma linha. Fiquei feliz em ter encontrado mais esse essa semana! Bem, é isso! Até!
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